domingo, 23 de novembro de 2008

Estranho

Quatro anos, faz tempo assim? Tô quase lá, mais um pouco e eu consigo.
Com certeza vai ser uma grande conquista (ou começo), algo que por muito tempo eu quis,
e quero a qualquer custo!
Estranho, tanto tempo olhando rochas, nunca mais olhei pra planta alguma...

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

28

Perdi o caminho, fiquei agoniado porque já não sabia mais que horas eram. Tive vontade de gritar, mas faltou coragem, queria tanto que me ouvissem que senti medo. Me senti impotente. Tentei, em vão, procurar se havia alguém na mesma situação que a minha, olhei ao redor e nada. Na verdade tinham o mesmo que eu, se escondiam.
Nesse momento, sentei no chão, fiquei esperando todo aquele desespero passar e ir bem longe de mim, tive vontade de me sentir mais uma vez útil, de ser a pessoa certa no lugar certo e na hora certa, quis também estar de volta ao lar, quando apenas as brincadeiras eram as coisas certas e erradas ao mesmo tempo. Desejei rever todo o meu passado, estar lá vivenciando tudo novamente, mas principalmente, estar no colo, com todo carinho que me foi dado, queria ser uma criança novamente, queria brincar com meus amiguinhos, queria voltar no tempo e me esconder na barriga da minha mãe. Impossível, berrou minha consciência, querendo me tirar dali. Fuja. Não tive forças, precisei de dois ou três dias, não lembro ao certo. Queria ser mais rápido.
As vezes esqueço que tenho 28.

L. Will

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Apague a luz

Essa noite faltou luz na minha rua e (acho) que no bairro todo. Fiquei tonto com a escuridão. Estava em meio a uma escovação dental frenética, com pressa pra ir deitar, já era hora. Mas naquela hora faltava algo, faltava luz. Ah, peguei um isqueirinho meu, que não funciona, mas tem uma lanterninha azul (muito eficiente por sinal), e fui pra janela espiar, pra ver se era só aqui em casa que acontecia o tal fenômeno. Fui até a sala, abri a janela, o que vejo? O céu. Caraca, o céu! Numa magnitude inexplicável, que não me deixou sair dali. Em meio à toda a escuridão da cidade, ele tava lá..imponente, esplêndido. Ele existe! Na sua mais ingênua forma de ser. Não sei, de certa forma ele me tocou. As estrelas que ali apareciam tinham vida. Todas cochichavam. Me diziam coisas que ninguém nunca disse. Tolice?! Não sei. Só sei que notei algo diferente. Vi por um segundo as coisas nuas, como elas deveriam ser. Despidas dessa caparaça que a gente insiste em usar. Que nos insistem em colocar. Confesso que fiquei esperando uma estrela cadente, daquelas que a gente vê em desenho, mas não foi desta vez. Queria fazer um pedido, ou melhor, três. Se bem que na verdade, penso que todo aquele céu é que fez um pedido pra mim, acho que foi isso que eu notei ali, naquela noite: apague a luz menino, apague a luz.
Ricardo.

terça-feira, 30 de setembro de 2008

(in) constância

A constância faz tempo
Que não sei o que é
Parece algo assim...
(barulho do vento)
Como ela se perde, né?
Quem sabe esse mesmo vento
A traga de volta.
(será?)

Ricardo.

terça-feira, 16 de setembro de 2008

O mundo é uma loucura

O mundo é uma loucura.
Louco eu, de estar certo.
De achar estar certo em meio a essa confusão,
De pensar que estar sozinho é ruim,
De querer apenas sair com os amigos,
De querer fumar um cigarro por noite, aos sábados,
De querer tomar cerveja e ver a vida ficar alegre.
Louco eu, de querer levar as crianças no parque,
Ao invés de deixá-las brincar de guerrinha.
Louco eu, de insistir em não acreditar no acaso,
De querer fazer as coisas acontecer
E ainda por cima acreditar em escolhas.
Ando meio louco mesmo.
Meio louco, meio certo.
Às vezes incerto, ou inseguro até,
Coisas das coisas, das escolhas.
O mundo é uma loucura,
Eu procuro na doçura do açúcar me confortar,
Tem gente que prefere pirar.
Tem gente que nem prefere gente para se curar,
Gostam de animais de estimação.
Parece melhor acreditar em animais às vezes,
Veja bem, eu disse que PARECE.
E quanto mais a gente procura, mais loucura aparece, não é mesmo?
Chefes, diaristas, amores, doutores, prédios, tédios...
Louco eu, louco você, porque de médico todo mundo tem um pouco.

Lord Will.

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Tempo de (des)enredo.

Me aperta e dança, disse a mocinha. Deixa para mim, respondeu o mocinho. Vã tentativa...Mal sabiam eles que seus pés queriam mesmo era desencontrar-se.

Mana.

quarta-feira, 20 de agosto de 2008

O problema é se ficar tudo assim,
Quieto.
Do mesmo jeito que sempre foi,
No escuro.
O problema é se as coisas não acontecerem,
Por si só.
O problema é deixar algo crescer,
O medo.
Do mesmo jeito que cresce,
Uma árvore.
Das flores eu traço um desenho,
O sorriso,
Dos galhos eu faço dois braços,
De abraço.
Do aroma eu construo a lembrança,
Do teu sorriso.

Lord Will.

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

O retorno dos medos

Fazia muito tempo que eu não me sentia assim. Com medo do temporal. Deve ser porque com o passar dos anos a gente esquece que pode existir algo maior e além nós. Cada trovejada cutucava minha descrença. Como podemos achar que não há nada além? Cada silvo do vento tocava fundo meu coração.
Que batia, batia...às vezes parava, de tanto espanto...depois retomava seu ritmo descompassado. Engraçado. Sempre achei que depois de crescidinha não teria mais medo dessas coisas, dessas que assombram a gente quando pequenininhos. Temporal – Bicho Papão – Vendaval – Saci Pererê - Escuridão. Tenho sim. Engano puro! Apavorei. Pirei. Quase chorei...E o pior é que eu não sei o porquê. Fiquei amedrontada e encolhidinha esperando que alguém me ninasse - Já vai passar guriazinha....Vai passar.

Mana.

sábado, 5 de julho de 2008

"Vuelvo al Sur, como se vuelve siempre al amor, vuelvo a vos, con mi deseo, con mi temor. Llevo el Sur, como un destino del corazon, soy del Sur, como los aires del bandoneon. Sueño el Sur, inmensa luna, cielo al reves, busco el Sur, el tiempo abierto, y su despues. Quiero al Sur, su buena gente, su dignidad, siento el Sur, como tu cuerpo en la intimidad. Te quiero Sur, Sur, te quiero. Vuelvo al Sur, como se vuelve siempre al amor, vuelvo a vos, con mi deseo, con mi temor. Quiero al Sur, su buena gente, su dignidad, siento el Sur, como tu cuerpo en la intimidad. Vuelvo al Sur, llevo el Sur, te quiero Sur, te quiero Sur..."
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Fernando Solanas.


by bê.

sábado, 17 de maio de 2008

Fica comigo apenas essa noite

Fica comigo apenas essa noite
Eu sei que é pedir demais
E eu sei que é mero conformismo da minha parte
Aceitar o teu abraço sem o teu amor.
Mas mesmo assim quero te ter
Ao menos por uma noite
Deitado do meu lado, diminuindo a minha dor.
Fica comigo apenas essa noite
E não fala mais de ninguém que você ame
Só me deixa aqui quieto, te olhando em silêncio
Respirando teu ar, respirando teu cheiro
Desejando que você goste tanto de mim quanto eu de ti.
E me faz sorrir e chorar ao mesmo tempo
E me faz ser feliz e sonhar ao mesmo tempo
Só não deixe o tempo passar
Para que essa noite dure para sempre
Para todo o sempre desse tempo.
Enquanto isso eu tento te convencer a me gostar
A me querer e desejar
E tornar o mundo tão intenso quanto possa ser realizar
Tudo aquilo que desejei para nós.
Quero ouvir tua voz quando dia amanhecer
E me basta saber que você dormiu comigo
Fazendo da minha cama abrigo para o meu amor.
Por você.
E me deixa crer que posso te ter
Amar-te e perder-me, enlouquecer-me.
Mas quando o entardecer chegar
Sei que você não vai estar
E mais esse dia vai ser
Algo que quero esquecer
Para todo o todo do tempo todo.

Lembra qdo falei dos amores platônicos?
By Lord Will

domingo, 11 de maio de 2008

O Imponderável

Eu achei que era forte,
O suficiente para assistir a tudo sem me entregar
Sem deixar uma lágrima cair.
Mas no momento que bateu aquela solidão
Senti meus olhos se encherem e chorei.
Me desculpa se não fui forte o suficiente
Ou Homem para disfarçar minha tristeza.
Porque fiz um pacto comigo mesmo
- que seria feliz pelo resto da minha vida,
Mas hoje, nesse dia cinzento, fiquei triste,
Me senti só, abandonado.
Não demora e esse dia acaba,
Então as coisas voltam ao normal.


Feliz dia das Mães.


Lord Will (eu que sempre esqueço de assinar, dessa vez lembrei ;)

segunda-feira, 28 de abril de 2008

Olhando bem.

Certa noite resolvi espiar por debaixo dos panos.
Foi então que descobri como tudo acontecia.
A cada coisa outro nome lhe cabia.
A cada atitude outro ponto de vista – Quem diria!
E no meio de tanta esquisitice era eu quem me perdia.
Mas, uma coisa aprendi: não procuro mais por debaixo dos panos.
Deixo cada um com sua mania.

Mana

sexta-feira, 25 de abril de 2008

Oração do amor

São três pessoas que me ligam
Que me querem
São três pessoas a me procurar
Cada uma em um dia
Mas para me conseguir
Basta apenas me flagrar com um olhar
Direto na minha alma
Fazendo meu coração acelerar
Venha falar comigo
Dizer o quanto sou querido
E minha boca beijar.
Venha você, agora,
Me diga, me liga, me adora
E me queira bem.
Essa é a canção do amor por mim
Que te tenho a todo instante
No meu colo, guardado no retrato da estante
Sorrindo nos teus braços,
Gozando de uma felicidade sem fim.

Tem que rezar 3x ao dia com o Santo Antônio virado de ponta cabeça! :D~

quarta-feira, 23 de abril de 2008

Aprendendo a curtir.

Então estamos acertados. Eu te deixo e tu me deixa. Credo benzinho, q. frieza
Não chamo de frieza, prefiro chamar de o momento de cada um. Nos encontramos em uma das paradas, mas não conseguimos embarcar no mesmo vagão. Logo nos desencontramos. Assim, como posso deixar pra lá algo que nunca me pertenceu? Por alguns instantes talvez (os do momento da primeira parada, por certo).

Qual será a armadura mais impenetrável do mundo?
Seu nome não sei mas asseguro que existe. Já vi uma dessas.
Queria saber que armadura é essa. De que é feita, como funciona, conhecer seus caprichos, estratégias e pontos fracos. Ah! Os pontos fracos, preciso chegar neles, desvendando-os posso desarmá-la. Mas insisto, é preciso querer desarmar-se.

Em tempos difíceis ela protege (cumpre sua função) nos faz resistir. Blinda e pronto. E depois? Depois se acomoda e não percebe que os tempos difíceis ficaram no passado. E ali fica ela, no presente, imponente, real (cumprindo qual função?).


Essa couraça que compramos prometendo ser temporária, usar e jogar fora, está logo ali, junto com todas as outras velharias. Vai que é preciso resgatá-la do quarto das bagunças!(pra que tanta previdência?). Enquanto ficamos em cima do muro, (jogá-la fora ou não) a proteção que era pra ser temporária nos isola, nos complica, nos enche de minhocas.

Em muitos casos a armadura vira desculpa pra recuar. Não quero me magoar, preciso recuar!
Em outros vira tortura, porque não consegue mais dela se livrar. Está definitivamente blindado.

C´est la vie, mon ami. Triste sim, mas digo que é triste pra quem escolhe assim viver.

Eu, como estou cansada de tanta chatice, ainda acredito que com paciência se cura tudo.
Leva tempo! Mas para os que acham que tempo é o que mais temos, tudo bem.
Eu não acho. Percebo o tempo como um amigo por vezes traiçoeiro. É ele quem permite que a armadura crie raízes. Leva tempo sim, mas cuidado, porque a apatia também pode tornar-se a melhor amiga do tempo.

Tem remédio então?
Acredito que sim. É preciso aliar-se ao tempo.
Como?
Que tal pegarmos o mesmo vagão! E levar na mochila disposição e entrega.
Ah! Não se esqueça de desarmar-se, senão vou começar a achar que estamos sim em tempos de guerra. Coloque um ponto final nos tempos difíceis. Desate o nó. Deixa o coração voltar a bater.

Tu te desarma, prende fogo na armadura (é preciso ser drástico). Eu baixo a aguarda. Pronto, não seremos mais impenetráveis (e não precisa complicar). E então, já no mesmo vagão, tu vai poder pegar na minha mão e realmente curtir a viagem (porque a vida nem de rumo precisa, já disse Lord Will).
E sim de “paixão e nada mais”.

Mana

quinta-feira, 17 de abril de 2008

Barra de Cereal

Alguma vez, ao comer uma barrinha de ceral, esta já lhes disse coisas surpreendentes e reais sobre tudo? Não sabia que isto acontecia....
Me disse uma agora (sabor salada de fruta) que comer pouco faz bem, mas que comer muito também faz. Que durmir é bom, mas que durmir (ou passar a noite acordado) com alguém é melhor ainda. Que ler e estudar é muito bom e preciso, mas que o ócio faz-nos (re) criar. Que o essencial é invisível aos olhos. Que um sorriso pode esconder muito medo. Que todos os nossos relacionamentos deram certo, fizeram-nos amadurecer (apesar de muitas vezes termos desejados morrer). Que falar bobagem é revigorante! Que tudo passa. Que a ferida cicatriza. Que faz bem mandar tudo à puta que pariu! Que tenho que colocar esse papelzinho no lixo, mas no reciclável, que é melhor ainda!


Ricardo.

segunda-feira, 14 de abril de 2008

Receitinha

Se a coisa não engrena, não carece preocupar.
Com pitadas de paciência, tudo ganha seu lugar.

Afinal, quase tudo nesse mundo são perguntas!
Não carece alvoroçar. Pois com apenas duas doses de firmeza tudo vira fumaça no ar.
Inda há tempo pro despertar...Fique vigilante.
Se ferrenho demais a coisa pode desandar.

A solução do quebracabeça (de infinitas peças), pra nossa alma sossegar, é fazer como quem bem soube viver e deixar ficar tudo tranqüilo no más!

Mana

quinta-feira, 10 de abril de 2008

Plano de saúde feliz

Com o passar do tempo as preocupações mudam. O dia-a-dia torna-se mais ágil, não precisamos mais nos preocupar onde nossos filhos estão, basta apenas ligar no celular. O que dizer então do advento da internet? Podemos conversar com pessoas do outro lado do mundo sem pagar quase nada – antes era um absurdo a conta do telefone.
Mas o que mais me assusta nisso tudo e talvez a estabilidade do país contribua para isso, é a idéia de me prevenir em algumas coisas. Explico: tenho 27, gozo de saúde boa, pratico exercícios, me alimento razoavelmente bem, mas já tenho SEGURO DE VIDA. Quer dizer que eu, “vivinho da silva”, preciso me preocupar com a minha morte. Será que tem alguma coisa errada ou estou fazendo o certo? A minha irmã que levará a bolada, que nem é tanto dinheiro assim, daria até para fazer um trocadilho infame e dizer que não valho muita coisa. Talvez eu devesse cancelar o seguro.
Todo dia recebo informativos sobre planos de saúde, auxílio funeral, descontos em farmácias, notícias sobre novas descobertas científicas para tratar tal doença e aí eu fico pensando nela como se eu fosse contrair lendo, e me sinto aliviado por já existir cura – ou pelo menos tratamento.
Porque não me oferecem descontos nas pizzarias? Porque não me oferecem um plano de felicidade com sessões de cinema, teatro, caminhadas no parque ao entardecer, boa música? É isso, vamos inventar um “plano de saúde feliz”, onde as pessoas têm obrigação de sorrir o tempo todo, se abraçar várias vezes ao dia, almoçar juntos, ir as festas ou bailes, como queiram, em grupo.
Deveria ser lei o “plano de saúde feliz”, coloquem aí para Yeda, que eu coloco aqui para o Luiz Henrique. Quem sabe o Lula adere.
Por hora me basta estar como estou, bem!

Palavras-chaves: seguro de vida, doença, morte, O PULSO (titãs), auxílio funeral, farmácia.

By Will, o Lord.

segunda-feira, 31 de março de 2008

Um idiota moderno

Prefiro ficar em casa ouvindo música a sair e vivenciar as mesmas coisas, ver as mesmas pessoas, basta! Talvez eu seja uma pessoa reservada, dirão, mas o certo é que me cansei. Acostumei-me com a rotina, aprendi a amar meu trabalho, não tenho mais necessidade das pessoas fúteis e não quero me adaptar aos outros, como já disse, cansei. Quero apenas ser eu.
Esse maldito mundo pós-moderninho, não deixam nem os monges tibetanos em paz, mesmo que eu não acredite nessa paz, nesse estado de espírito elevado, mesmo que eu não consiga chegar nesse nível – sem nunca ter tentado, deixem os monges em paz.
Vou-me embora para Passárgada e vou levar comigo o mosquito da dengue, mosquito, deixe-nos em paz.
Não quero mais ser o número um o tempo todo, desisti de ser um exemplo a sociedade que não sabe da minha existência, porque não apenas ser eu, pensei. Cansei de tentar juntar um milhão, quero aprender a viver com os “quinhentos contos de réis” que miseravelmente ganho, preciso apenas me organizar.
E essa gente toda o que quer da vida? E essa gente toda sabe aonde quer chegar? Tudo o que eu vejo são rótulos, como produtos em prateleiras com pessoas pegando e esperando a fila enorme do caixa andar, que saco esperar!
Rendi-me as músicas calmas e lentas, voltei ao amor platônico que outrora me fez feliz, rendi-me a água, mas ainda gosto da cerveja gelada. Começo a comer mais frutas. Começo a experimentar novas sensações. Começo a cair na monotonia também, junto com a descrença existente nesse país, país de merda alguns dirão, país de merda!

Mundo Novo by Fofão

Então pessoinhas....n sei como cheguei até ao filósofo do nosso tempo (da nossa década, 80), estava esquecido, no ostracismo, literalmente. Mas eu o resgato, o coloco novamente em seu lugar, sua música vai abrilhantar (ja dizia Tio Pedrinho) nossa vida novamente...fillósofo Fofão...belas e revigorantes palavras!

Vamu lá...todo mundo comigo!

Se o mundo não tem sido bom pra você
Se você se sente tão só
Abra a janela do seu coração
Venha ver o sol
A vida quando tem substância é melhor
Tudo passa a ter mais valor
E gostosamente tudo então vai ter
Muito mais sabor

Seja feliz assim
Seja você
Maravilhosamente
Você vai viver

Me, me, me, mergulhe de cabeça
De, de, de, deixe que aconteça
Che, che, chega de dizer que nada resta
Que, que, que, a vida é uma festa!

Será esse nosso hino? Sim, pq. o clube precisa de um hino!

Mana



sexta-feira, 28 de março de 2008

Desapega,por favor!

Vivemos sob imperativo do desapego. É por isso que nada acontece nessa vidinha mais ou menos. Concordo em viver o hoje, aproveitá-lo, sugar toda sua potencialidade, como exige esse mundinho pós-moderno. Mas, viver o hoje sem comprometer-se é consentir que de tudo que acontece nesse mundaréu, nada, absolutamente nada, nos diz respeito.

Talvez seja mais fácil mesmo posar de figurante nessa peça improvisada. Suspender a capacidade de pensar e movimentar-se como figurante, alguns ainda contentam-se em ser figurante de marionete (vai entender!).

Não vejo sentimentos, não sinto olhares solidários. Não existe mão estendida.

E quando nada acontece nos tornamos mais figurantes. Indiferentes. Anestesiados.Vacilantes. Encapsulados. Enfim, estamos apenas representando nosso papel.

Porém, e sempre há um porém, existe algo que me convida. Cochicha ao pé de meu ouvido já cansado: - ESSE PAPEL NÃO É PRA TI .... (Reconheço essa voz doce. Sei que voz é essa, abençoada voz).

Então, sigo eu....agora confiante, atenta aos sussurros.

Na contramão da pós-modernidade. Literalmente nadando contra a corrente. Numas de piracema fora de época.

Tento semear, cultivar e compartilhar. Compaixão, amizade, laços fortes, sentimento de voraz justiça, comprometimento. Dou-me por satisfeita se conseguir resgatar e consagrar isso em mim. Religar-me.

E assim, pacientemente, me reconecto. Não aceito papel que não seja de protagonista. Não importa o gênero, topo todas: tragédia, comédia, dramalhão mexicano, drama, filme de época, triller de gosto duvidoso. Sim, estou numas de topar todas. Porque já saquei que de cada momento retiro o essencial, o que me tornará mais forte logo adiante.

Então, continuo na peleia, atenta para a experiente voz e nos embalos de Supertramp:

“Give a little bit. Give a little bit of your love to me. Give a little bit. I'll give a little bit of my love to you. There's so much that we need to share. Send a smile and show you care.

I'll give a little bit. I'll give a little bit of my life for you.
So give a little bit. Give a little bit of your time to me. See the man with the lonely eyes. Take his hand, you'll be surprised. Give a little bit.
Give a little bit of your love to me. I'll give a little bit of my life for you.”


Clube: “que saco tb! – agora em versão hype”, na contra mão do desapego!

Mana

terça-feira, 25 de março de 2008

Elefante

"Eu queria que você fosse um elefante", falou a mulher em alto e bom som. Mas por que eu, a outra indagou.
Porque ela? E afinal, porque diabos um elefante? Fiquei imaginando aquela mulher com seu rosto e vastas orelhas, uma tromba gigante no meio do rosto, pesando uns 300kg..ou seria mais que isso? Uma tonelada? Duas? Preciso da National Geographics para me informar sobre isso? Quanta besteira, pensei.
Continuei andando, mas a idéia do elefante não saía da cabeça. Isso porque outro dia, estava eu num bar e uma menina tinha em seu pescoço um lindo colar e advinha que formato tinha o pingente? De um elefante. E advinha qual era o desenho da minha camisa preferida, e amarela? Novamente um elefante. Elefantes são legais. São pesados. E tem dentes de marfim.
Atravessei a rua, fitando uma vitrine de artesanatos, com peças em todos os formatos: abstratos, corpos deformados que davam origens a outros corpos, lustres feitos com arames, vasos exóticos e coisa do tipo. Não resisti e entrei na loja, o chão era de madeira, com tacos contínuos, longos, algumas peças pareciam velhas ou pelo menos eram para ser daquele jeito, mas uma súbita vontade espirrar me veio e do primeiro ao vigésimo e alguma coisa parece que foram horas, minha renite tinha me atacado novamente. Fiquei na loja o tempo suficiente para me recompor e a atendente perguntar se estava tudo bem. Respondi que sim e saí.


***

Enquanto esperava para chegar ao caixa do banco, assistia à televisão que estava em um suporte bem acima da altura dos olhos, causava certa dor no pescoço ficar assistindo aquilo o tempo todo. Mas para não perder a paciência com a fila que parecia interminável, me distraí com o vídeo. Era sobre macacos, dancem macacos dancem. Parecia ser na África, era um especial do Discovery Channel, gravado em VHS e reprisado, talvez de propósito, sempre que vou àquela agência. Fato é que mesmo sendo de animais, considero aquele vídeo assustador, aparecem os bichanos pulando para lá e para cá, mostrando seus dentes afiados, roubando comida das casas (sempre que volto a minha, depois do banco, fico cismado achando que a qualquer hora entrará um macaco pela janela e me atacará), porque tudo se passa em meio aos homens daquela cidade africana. O que deveria acalmar, no fundo me deixa mais apreensivo, esperar já é chato e irritante, quando é a minha vez de ser atendido, fico ‘pilhado’.
Outro dia esse mesmo vídeo passava, eu na fila, na minha frente dois homens distintos, um deles senhor de idade já, aguardavam assistindo aos macacos. Os dois olhavam fixos para a TV e quando chegou a vez do senhor, o rapaz de traz deu-lhe um cutucão para avisar, não é que ele se assustou? Gritou: MACACOS! Ficou pálido, foi um “deus nos acuda”, só deu tempo do rapaz segurar o senhor para que este não caísse. Precisou de água para se acalmar. E eu precisei de um tempo para parar de rir.

***

Você sabia?
Nos circos, há mais mortes causadas por elefantes do que pelos tigres e leões.
Um elefante africano tem tanta destreza "manual" na tromba que consegue virar até as páginas de um livro.
Os elefantes não conseguem saltar.
O elefante é o único animal com quatro joelhos.
Os elefantes correm a uma velocidade entre 50 a 65 Km/hora.
O pênis de em elefante mede cerca de 1,6 metros. O maior do reino animal terrestre.
A tromba de um elefante é movida por cerca de 4 mil músculos.
Will

quarta-feira, 19 de março de 2008

3X4

Certa feita ouvi dizer que vida de adulto nada tem de fácil. Protesto! Essa verdade é relativa.

Em todas as idades, a situação mais difícil nos cobra a decisão mais importante. O modo como regemos as situações (difíceis ou não) reflete em nossa trilha sonora. A cada mudança de tom imprimimos uma 3X4. Nos revelamos.

O difícil, na vida adulta, é aceitar o julgamento do nosso retrato, da trilha sonora que escolhemos. Por decreto, quando ingressamos na vida adulta, a nossa 3X4 não pode mais mudar, vira música de uma nota só.

Devemos permanecer sóbrios, maduros, decididos e com cara de adulto, nem mais novo, nem mais velho. O meio termo não inspira confiança!

Protesto novamente! A vida de adulto seria bem mais fácil se nos fosse permitido o meio termo. Metade criança, metade adulto, metade sóbrio, metade ébrio, metade dúvida, metade certeza. Desencanta ter sempre certeza.

Devíamos conservar da criança sua incansável benevolência e seu aceite momentâneo ao julgamento. Os pequeninos não guardam mágoas, rancores, mal-humores...estes se vão com o rio de lágrimas. Enganam-se os que pensam que os pequenos não vivem momentos difíceis. Decidir quando deixar de brincar sozinho, para começar a fazer amigos é um grande passo, reflete na trilha sonora futura, mas não julgamos nossos pequenos por isso e, se julgamos, eles tiram de letra!

Se é fato que na vida adulta nada é fácil, também devia ser fato que somos um pouco camaleão. Senão ninguém agüenta o tirão!

Voto pelo meio termo! Abaixo o uníssono!
Desafinar também é acertar.
Destoar também é criar.
Chutar o balde é exorcizar.
Quero um retrato mutante.
Uma 3X4 com animação.

Mana

segunda-feira, 17 de março de 2008

meu velho (e pensam que podem te calar?).

Quem se importa com a política oficial? Eles já ouviram falar em micro-políticas? Sabe, a gente têm contas a pagar, a saúde e os ideais para zelar. O grisalho do cabelo, as noites mal-dormidas, aqueles pingos que teimam em cair dos teus olhos. Eles não sabem que isso conta? Uma vida tecendo uma cidade. Desde o teatro até a pintura do prédio do teatro. Poesias, músicas, educação popular, crônicas e perseguição política. Levar os filhos para abanar quando o Brizola chega ao aeroporto. Pintar uma faixa para a filha de 6 anos carregar dizendo “Fora Collor! Elle quer matar nossa esperança!”. Vestir bota de chuva e reconstruir casas postas a baixo no temporal. E os últimos temporais? Uma antiga estação ferroviária abandonada que vira espaço cultural. Carregar as vigas. Deixar a família de lado por uma cidade cultura. Luzes apagadas? Nós vamos acendê-las, meu velho. Levantar as cortinas que tu ajudaste a colocar lá. O carnaval vai passar na avenida sem ti, tu quem ajudaste a fazê-lo para todos mesmo, mas outros carnavais virão. Diga-lhes que não é assim que se constrói uma cidade. Os sonhos fazem parte da cidade. Os nossos sonhos, o cinema na praça, o cinema no cineclube, os livros vendidos baratos, o dia de natal numa comunidade quilombola, o abraço na rainha gay, os sarais poéticos (desde sempre), a nossa cidade. Florida de ipês, a nossa cidade é feita de sonhos. O cooperativismo, lembras? A solidariedade, lembras? Isso ainda é nosso e vamos repartir com quem quiser e souber querer. A burocracia que se teve que agüentar a gente chuta! Os jogos de poder que tanto irritam a filha anarquista a gente manda para longe! Vivemos sem isso. Sabemos viver sem isso desde quando vendíamos chuchu percorrendo as velhas ruas. Tu conheces as velhas ruas, tu conheces os velhos e os novos dessas velhas ruas. E isso é nosso, é teu, e assim é. Os festivais pelos bairros, o respeitar os outros, o levar lirismo aos outros, o canto do hip-hop, os antigos e os primeiros poemas inspirados, as músicas que falam de uma terra já tão gasta e que continuam cantando por aí, a luta contra a pressa e os descaminhos que ela traz. Esse é o nosso palanque. Esse é o palanque em que eu quero que meus filhos subam. E descer, desceremos apenas as nossas ladeiras com carrinhos de rolimã que tu ensinastes a construir. O resto? O resto é arte. E a arte é maior do que os menores de espírito. A arte é o nosso coreto da praça central. E vamos rodopiar de mão no coreto central. Diga-lhes isto!
Bê.

Sintonia

Identificação. Preciso me identificar.
Com pessoas, lugares, comidas,histórias,risadas.
Sem sincronia meu mundo fica preto e branco, e sabem vocês que eu gosto do colorido.
Busco identificação. Não no sentido de quem sou, mas de quem eu quero perto de mim.
Infelizmente, não é questão de escolha e sim de momentos.
Preciso me sintonizar nesse momento. A freqüência ainda não está boa, ouço ruído...
Sem sintonia tudo é disfonia...sim, e isso é bem óbvio.
Qual será a estação? Esse momento está demorando a passar. Tempo sacana!
Inverno vai chegar e espero já estar sintonizada, preciso encontrar minha estação pra sobreviver aos caprichos do inverno.
Será que alguém aí tem uma freqüência pra mim?

Mana

domingo, 16 de março de 2008

“Sim, o dia que amanheceu o fez mais forte, mais sereno.
Ouvia os pássaros cantando, pela janela.
Ubaldo levantou-se, quis dar um sorriso e lembrou:
Homem, era isso que ele era, um homem.
O que ele queria dizer com isso? Olhava-se no espelho, tentando racionalizar seu pensamento, embora isso parecesse redundante.
Mesmo naquele momento, queria encontrar uma lógica para tudo, um sentido, que talvez nada mais fosse que uma abstração.
O sentido estava na verdade, implícito em coisas que passavam despercebidamente diante dos seus olhos, que estavam cerrados de tanta ignorância.
Sete horas da manhã o relógio marcava, refez sua rotina, lavou o rosto, escovou os dentes e foi caminhando em direção a cozinha.
Sentou-se a mesa, passou margarina no pão, tentando encontrar o real sentido de tudo aquilo que ele sempre sonhou, e quais seriam seus novos planos.
Ele sempre passava a margarina da mesma forma, colocava um pouco a mais na faca e então raspava-a na borda do pote para retirar os excessos, sempre cortava ‘bunda’ do pão (como ele mesmo se referia), e passava a margarina no pão no sentido da parte cortada para a outra, gostava das coisas desse jeito.
X. O “X” da questão. Queria achar o X da questão, porque até então aquele pensamento de ser homem ainda estava pertinente na cabeça, que já estava impaciente, queria entender porque aquele havia sido seu primeiro pensamento, bolas! Sou homem e preciso afirmar isso para mim mesmo?
Ubaldo levantou, colocou a xícara e o pratinho na pia que já acolhia a louça suja de ontem, do jantar.
Ao olhar sua imagem embaçada na colher suja (da noite anterior) foi aos poucos entendendo a razão de tudo, percebendo que nada mais era que aquilo que sempre teve, o X da questão, ele era apenas o homem que queria ser feliz, curtindo os prazeres da vida, com suas pequenas coisas, e sempre disposto a mudanças, e aquele parecia o momento certo. Sou homem, corajoso e com vontade de crescer, pensou. Homem pronto para correr atrás de novos horizontes.
Largou o pano de prato no chão, terminou de arrumar-se e foi trabalhar, disposto a tornar aquele o primeiro dia de sua nova jornada.”

Will.

quinta-feira, 13 de março de 2008

FATO

Foda interessante?
tudo bem, é fato que so uma foda interessante renova a cutis,
mostrem suas cutis!
Mas, o que, de fato é, uma foda interessante?
Sim, pq. tem muita foda (des) interessante por aí...nesse mundinho maisoumenos.
Mana

Interrogação

A pergunta que não quer calar: quem está a meses sem uma foda interessante?

quarta-feira, 12 de março de 2008

papo doido

Bah Mana...eu já tô em Marte!
Então me espera, me espera que eu ja tô chegando Carol.

Em trânsito

Tá com a mala pronta, meu bem?

Não?

Tudo bem, eu espero um minutinho. Mas não precisa deixar ela muito pesada não.

Passe a mão apenas no que é leve...

Deixe o que deveria ser e a infinita preocupação. Não há espaço para hipocrisia em nossa mala.

Carregue de beijinhos,

Beijo de mel,

Beijo de vinho,

Beijo de algodão doce,

Beijo de tesão.

Uma coisa é certa... sempre sobra espaço pro abraço.

Abraço manhoso.

Abraço de conta comigo.

Pra onde vamos? Destino incerto. Certeza apenas de que vamos juntos.

Mala pronta benzinho?

Inda não?! O que falta agora então?

Ah! É a coragem... sempre ela, como pude me iludir.

Vou sozinha porque sou teimosa.Te deixo.

Levo meu beijo e meu abraço mesmo assim.

Não costumo desistir e muito menos me enganar. De gente eu entendo.

Por isso, levo também minha tolerância.

Não te culpo pela falta de coragem. Apenas me espere. Preciso tentar.

Descobrir sobre essas coisas sem jeito que eu carrego em meu peito.

Pensando bem, meu bem. Não faz tua mala não.

Não me agrada mais ser libertina, viver de sensação.

Agora quero sentimento de poder voltar para o colo de alguém.

Mana

terça-feira, 11 de março de 2008

Sem Problemas

Chame do jeito que você quiser
Medo, coragem ou amor
Faça disso o que quiser:
É um presente que eu te dou
Só não tente me dizer o que é melhor pra mim
Quem pode saber?
Não venha me explicar o que eu sinto por você
Sou o primeiro a saber...
Seja o que for, esteja onde estiver
Teu homem, tua mulher
Vício, virtude ou amor
Chame do jeito que quiser
Só não tente me dizer o que é melhor pra mim
Quem pode saber?
Não venha me dizer que eu te machuquei
Você sabe como sou, como eu era e serei
Só você pode saber
Entenda o meu corpo (batimentos por minuto)
Minha stória, meus quilômetros por hora
Entenda meu canto, meus tantos por cento
Meus contos de réis (tantos por mês)
Entenda meu corpo: sal e litros d'água
Em centímetros ao cubo
Em silêncio...por favor...
Só não tente me dizer o que é melhor pra mim
Ninguém pode saber
Não venha me explicar o que eu sinto por você
Sou o primeiro a saber
O primeiro a saber...
O primeiro a saber.

Ricardo.

tirar o fôlego.

Como ainda estou aqui? Essa beira de porto não me diz muito. Esperar amigos para uma cerveja. Dormir sozinha. Acordar atrasada e trabalhar o dia inteiro, mesmo não acreditando sempre. Voltar para casa, comer pouco, trabalhar mais. Dormir sozinha. E sentir o tempo inteiro, sem parar um só instante, saudade. Inventar rodopios nem sempre é possível, alguns dias meus pés estão doloridos. Puxar o tapete? E puxar o tapete? Sim, ainda faço isso, mas ando um pouco melosa e fico com pena de alguns levarem o tombo. Eu não sentia pena assim antes. Afinal, estamos em guerra, queridos. Sentir pena durante guerras é para os fracos. Será que me tornei fraca? Será que cansei dessa guerra? Talvez apenas queira mudar de método. Puxar os tapetes anda meio chato por esses dias. Lembram quando eu enjoei do método chutar o balde? Essa era uma tática muito adolescente. A gente cresce, sim, a gente cresce. Estou procurando uma nova estratégia. Talvez parar o trânsito, pode ser uma boa. E ainda ajuda a diminuir a emissão de gás carbônico. Mas não tem um alcance amplo, nem todo mundo tem carro. Hum... E tirar o fôlego? Tirar o fôlego é eficaz. E pode ser bem poético. Tirar o fôlego abrange muitas possibilidades de ação, desde as mais neutras até as mais íntimas. Desde as mais histéricas até aquelas sussurradas pelas madrugadas. E, claro, tirar o fôlego ainda tem como último recurso os golpes baixos, literalmente ou não. É, é isso: tirar o fôlego é o método a ser utilizado no momento. Temos que ser duros nessa guerra cotidiana.
Bê.

terça-feira, 4 de março de 2008

Conto de fadas - para abrir o blog.

Possivelmente eu fui uma fada quando em outro mundo.
Encantei pessoas, curei doentes e matei serpentes.
Você consegue entender aonde eu quero chegar?
Se não conseguir, desista de me entender, desista.
Perceba que não sou eu quem fala sempre a mesma coisa,
Não sou eu quem diz o que quer e sai correndo
Com o corpo exposto ao vento batendo no rosto sem direção
Na contramão do amor, na contramão do amor.
Tenho poderes supremos e posso transformar o príncipe no sapo.
E tapo, cubro com chuva as plantações de olhares que se perdem no nada.
E nada pode fazer isso parar, os poderes são meus...e seus.
E é só você querer sorrir que te trago de volta ou então te levo de vez.
Te provo, me exponho, te mostro toda minha nudez e acabo caindo da cama,
Confundindo-me quando quero me explicar.
E tento toda vez demonstrar o que sinto,
Fico feliz por nem sempre conseguir.
E ter que admitir isso às vezes faz bem.

Will

sábado, 1 de março de 2008

Clube.

Clube: “que saco tb! – agora em versão hype”. Ao som de Bonde do Rolê e sob efeito de maconha clonada. Desempregado? Longe de quem gosta? Sem uma foda interessante há meses? Ninguém te entende? Ilhado? Morando em São José mas querendo dizer que é em Floripa? Sem seu melhor companheiro pra se jogar de cima do Condenado? Ô vidinha mais ou menos... que saco tb! Criado em 01 de março de 2008, livre inspiração em diálogo orkutiano entre Mana e Rick. Além destes, são fundadores Bê e Will. Enfim, é a necessidade de expressar o que (não) acontece nesse vidinha virtual pós-moderna do caralho. Aguardem...