quarta-feira, 8 de abril de 2009

Como é que se começa, quando se quer falar de amor?
Me impressionam as desilusões alheias, pois há muito já não as tenho, malditas.
Perco meu tempo imaginando como seria me apaixonar denovo, com quem seria, que cor teria o amor? Teria o sexo maior fervor?
Fiquei cozido, enlatado no tempo do trabalho, escravizei-me para não ter que gostar de mais ninguém, fui rude com quem tentou derrubar meu muro.
Eu não me sinto bem sendo rude. Mas quem pode dizer que errei? Também não me interessa o que pensam, não me interessa o que isso pode causar em que lê, lhe dê um pouco de amor, podem até pensar. Não perca seu tempo, vou retrucar.
Defina-me amor, defina-me o que fazer quando se está apaixonado. Talvez eu precise de aulas teóricas em latim, pois para mim o problema deve estar na raiz, ou talvez na minha cava. O problema está no coração. Seria ele tão insuficiente que não conseguiria amar? Sei lá...eu gosto de gostar, já dizia a Mana que vem me visitar. No fundo, acho que tenho medo de dividir, mais precisamente me dividir com os outros. Sou egoísta, egoísta de mim mesmo, me quero a todo instante, porque tu és assim? Ouço a Bê dizendo isso sem fim.

L. Will