segunda-feira, 28 de abril de 2008

Olhando bem.

Certa noite resolvi espiar por debaixo dos panos.
Foi então que descobri como tudo acontecia.
A cada coisa outro nome lhe cabia.
A cada atitude outro ponto de vista – Quem diria!
E no meio de tanta esquisitice era eu quem me perdia.
Mas, uma coisa aprendi: não procuro mais por debaixo dos panos.
Deixo cada um com sua mania.

Mana

sexta-feira, 25 de abril de 2008

Oração do amor

São três pessoas que me ligam
Que me querem
São três pessoas a me procurar
Cada uma em um dia
Mas para me conseguir
Basta apenas me flagrar com um olhar
Direto na minha alma
Fazendo meu coração acelerar
Venha falar comigo
Dizer o quanto sou querido
E minha boca beijar.
Venha você, agora,
Me diga, me liga, me adora
E me queira bem.
Essa é a canção do amor por mim
Que te tenho a todo instante
No meu colo, guardado no retrato da estante
Sorrindo nos teus braços,
Gozando de uma felicidade sem fim.

Tem que rezar 3x ao dia com o Santo Antônio virado de ponta cabeça! :D~

quarta-feira, 23 de abril de 2008

Aprendendo a curtir.

Então estamos acertados. Eu te deixo e tu me deixa. Credo benzinho, q. frieza
Não chamo de frieza, prefiro chamar de o momento de cada um. Nos encontramos em uma das paradas, mas não conseguimos embarcar no mesmo vagão. Logo nos desencontramos. Assim, como posso deixar pra lá algo que nunca me pertenceu? Por alguns instantes talvez (os do momento da primeira parada, por certo).

Qual será a armadura mais impenetrável do mundo?
Seu nome não sei mas asseguro que existe. Já vi uma dessas.
Queria saber que armadura é essa. De que é feita, como funciona, conhecer seus caprichos, estratégias e pontos fracos. Ah! Os pontos fracos, preciso chegar neles, desvendando-os posso desarmá-la. Mas insisto, é preciso querer desarmar-se.

Em tempos difíceis ela protege (cumpre sua função) nos faz resistir. Blinda e pronto. E depois? Depois se acomoda e não percebe que os tempos difíceis ficaram no passado. E ali fica ela, no presente, imponente, real (cumprindo qual função?).


Essa couraça que compramos prometendo ser temporária, usar e jogar fora, está logo ali, junto com todas as outras velharias. Vai que é preciso resgatá-la do quarto das bagunças!(pra que tanta previdência?). Enquanto ficamos em cima do muro, (jogá-la fora ou não) a proteção que era pra ser temporária nos isola, nos complica, nos enche de minhocas.

Em muitos casos a armadura vira desculpa pra recuar. Não quero me magoar, preciso recuar!
Em outros vira tortura, porque não consegue mais dela se livrar. Está definitivamente blindado.

C´est la vie, mon ami. Triste sim, mas digo que é triste pra quem escolhe assim viver.

Eu, como estou cansada de tanta chatice, ainda acredito que com paciência se cura tudo.
Leva tempo! Mas para os que acham que tempo é o que mais temos, tudo bem.
Eu não acho. Percebo o tempo como um amigo por vezes traiçoeiro. É ele quem permite que a armadura crie raízes. Leva tempo sim, mas cuidado, porque a apatia também pode tornar-se a melhor amiga do tempo.

Tem remédio então?
Acredito que sim. É preciso aliar-se ao tempo.
Como?
Que tal pegarmos o mesmo vagão! E levar na mochila disposição e entrega.
Ah! Não se esqueça de desarmar-se, senão vou começar a achar que estamos sim em tempos de guerra. Coloque um ponto final nos tempos difíceis. Desate o nó. Deixa o coração voltar a bater.

Tu te desarma, prende fogo na armadura (é preciso ser drástico). Eu baixo a aguarda. Pronto, não seremos mais impenetráveis (e não precisa complicar). E então, já no mesmo vagão, tu vai poder pegar na minha mão e realmente curtir a viagem (porque a vida nem de rumo precisa, já disse Lord Will).
E sim de “paixão e nada mais”.

Mana

quinta-feira, 17 de abril de 2008

Barra de Cereal

Alguma vez, ao comer uma barrinha de ceral, esta já lhes disse coisas surpreendentes e reais sobre tudo? Não sabia que isto acontecia....
Me disse uma agora (sabor salada de fruta) que comer pouco faz bem, mas que comer muito também faz. Que durmir é bom, mas que durmir (ou passar a noite acordado) com alguém é melhor ainda. Que ler e estudar é muito bom e preciso, mas que o ócio faz-nos (re) criar. Que o essencial é invisível aos olhos. Que um sorriso pode esconder muito medo. Que todos os nossos relacionamentos deram certo, fizeram-nos amadurecer (apesar de muitas vezes termos desejados morrer). Que falar bobagem é revigorante! Que tudo passa. Que a ferida cicatriza. Que faz bem mandar tudo à puta que pariu! Que tenho que colocar esse papelzinho no lixo, mas no reciclável, que é melhor ainda!


Ricardo.

segunda-feira, 14 de abril de 2008

Receitinha

Se a coisa não engrena, não carece preocupar.
Com pitadas de paciência, tudo ganha seu lugar.

Afinal, quase tudo nesse mundo são perguntas!
Não carece alvoroçar. Pois com apenas duas doses de firmeza tudo vira fumaça no ar.
Inda há tempo pro despertar...Fique vigilante.
Se ferrenho demais a coisa pode desandar.

A solução do quebracabeça (de infinitas peças), pra nossa alma sossegar, é fazer como quem bem soube viver e deixar ficar tudo tranqüilo no más!

Mana

quinta-feira, 10 de abril de 2008

Plano de saúde feliz

Com o passar do tempo as preocupações mudam. O dia-a-dia torna-se mais ágil, não precisamos mais nos preocupar onde nossos filhos estão, basta apenas ligar no celular. O que dizer então do advento da internet? Podemos conversar com pessoas do outro lado do mundo sem pagar quase nada – antes era um absurdo a conta do telefone.
Mas o que mais me assusta nisso tudo e talvez a estabilidade do país contribua para isso, é a idéia de me prevenir em algumas coisas. Explico: tenho 27, gozo de saúde boa, pratico exercícios, me alimento razoavelmente bem, mas já tenho SEGURO DE VIDA. Quer dizer que eu, “vivinho da silva”, preciso me preocupar com a minha morte. Será que tem alguma coisa errada ou estou fazendo o certo? A minha irmã que levará a bolada, que nem é tanto dinheiro assim, daria até para fazer um trocadilho infame e dizer que não valho muita coisa. Talvez eu devesse cancelar o seguro.
Todo dia recebo informativos sobre planos de saúde, auxílio funeral, descontos em farmácias, notícias sobre novas descobertas científicas para tratar tal doença e aí eu fico pensando nela como se eu fosse contrair lendo, e me sinto aliviado por já existir cura – ou pelo menos tratamento.
Porque não me oferecem descontos nas pizzarias? Porque não me oferecem um plano de felicidade com sessões de cinema, teatro, caminhadas no parque ao entardecer, boa música? É isso, vamos inventar um “plano de saúde feliz”, onde as pessoas têm obrigação de sorrir o tempo todo, se abraçar várias vezes ao dia, almoçar juntos, ir as festas ou bailes, como queiram, em grupo.
Deveria ser lei o “plano de saúde feliz”, coloquem aí para Yeda, que eu coloco aqui para o Luiz Henrique. Quem sabe o Lula adere.
Por hora me basta estar como estou, bem!

Palavras-chaves: seguro de vida, doença, morte, O PULSO (titãs), auxílio funeral, farmácia.

By Will, o Lord.