O mundo é uma loucura.
Louco eu, de estar certo.
De achar estar certo em meio a essa confusão,
De pensar que estar sozinho é ruim,
De querer apenas sair com os amigos,
De querer fumar um cigarro por noite, aos sábados,
De querer tomar cerveja e ver a vida ficar alegre.
Louco eu, de querer levar as crianças no parque,
Ao invés de deixá-las brincar de guerrinha.
Louco eu, de insistir em não acreditar no acaso,
De querer fazer as coisas acontecer
E ainda por cima acreditar em escolhas.
Ando meio louco mesmo.
Meio louco, meio certo.
Às vezes incerto, ou inseguro até,
Coisas das coisas, das escolhas.
O mundo é uma loucura,
Eu procuro na doçura do açúcar me confortar,
Tem gente que prefere pirar.
Tem gente que nem prefere gente para se curar,
Gostam de animais de estimação.
Parece melhor acreditar em animais às vezes,
Veja bem, eu disse que PARECE.
E quanto mais a gente procura, mais loucura aparece, não é mesmo?
Chefes, diaristas, amores, doutores, prédios, tédios...
Louco eu, louco você, porque de médico todo mundo tem um pouco.
Lord Will.
terça-feira, 16 de setembro de 2008
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2 comentários:
Loucos nós, meu querido, loucos nós!
So beautiful...
Comprovado....o mais certo belisca azulejo...o que fazer?...impossível mater a
(in)sanidade nossa de cada dia...até tento, mas o devaneio prevalece...
Mto bem dito, meu Lord das Ilhas.
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