segunda-feira, 25 de agosto de 2008
Tempo de (des)enredo.
Mana.
quarta-feira, 20 de agosto de 2008
Quieto.
Do mesmo jeito que sempre foi,
No escuro.
O problema é se as coisas não acontecerem,
Por si só.
O problema é deixar algo crescer,
O medo.
Do mesmo jeito que cresce,
Uma árvore.
Das flores eu traço um desenho,
O sorriso,
Dos galhos eu faço dois braços,
De abraço.
Do aroma eu construo a lembrança,
Do teu sorriso.
Lord Will.
segunda-feira, 11 de agosto de 2008
O retorno dos medos
Fazia muito tempo que eu não me sentia assim. Com medo do temporal. Deve ser porque com o passar dos anos a gente esquece que pode existir algo maior e além nós. Cada trovejada cutucava minha descrença. Como podemos achar que não há nada além? Cada silvo do vento tocava fundo meu coração.
Que batia, batia...às vezes parava, de tanto espanto...depois retomava seu ritmo descompassado. Engraçado. Sempre achei que depois de crescidinha não teria mais medo dessas coisas, dessas que assombram a gente quando pequenininhos. Temporal – Bicho Papão – Vendaval – Saci Pererê - Escuridão. Tenho sim. Engano puro! Apavorei. Pirei. Quase chorei...E o pior é que eu não sei o porquê. Fiquei amedrontada e encolhidinha esperando que alguém me ninasse - Já vai passar guriazinha....Vai passar.